quinta-feira, 19 de março de 2009

Como fica a luta pelas cotas na UEPA?

Fomentar o debate acerca das cotas nas universidades é tarefa imprescindível para o Partido dos Trabalhadores. Diria que é uma "questão de honra", pois devemos levar em consideração diversos aspectos que insidem diretamente na história de luta do Partido. Para um mandato petista com a história de luta atrelada inclusive à luta dos movimentos sociais, não deveríamos hesitar na proposição de políticas mais "agressivas" do ponto de vista do avanço programático e ideológico. Li no blog Juventude em Pauta, de Leopoldo Vieira, do dia 17/03/2009, com o título "Cotas no Pará: a hora da luta e da verdade", uma interessante discussão em que tece uma crítica construtiva dizendo que pouco ou (para ser mais realista) quase nada avançou sobre o debate das cotas na Universidade Estadual do Pará - UEPA, no Governo Ana Júlia, uma vez que essa proposta foi vetada pela governadora em 2007, depois de ser aprovada na Assembéia Legislativa. Na verdade, ainda há tempo de repensarmos no rumo que nós do PT queremos dar no avanço de um programa cada vez mais com a cara e história petista. O governo Lula tem dado grande demonstração do que pode ser feito pela educação no país, e por determinadas "minorias" sociais como é o caso dos negros e negras no Brasil. Por que aqui no Pará não podemos seguir o bom exemplo do Governo federal? Qual a dificuldade? Reconheço os acertos que este governo petista do Pará vem obtendo, porém não devemos nos conformar somente com isso. A ajuda que cada um militante deve dar não é a de balançar simplesmente a cabeça toda vez dizendo sim, somente porque se trata de um governo "nosso", digamos assim, mas sim contribuir na proposição da política. E acho que não estaremos inventando nada distante do que o PT sempre fez, na sua trajetória. Falar de maneira positiva o que o governo deve adotar não significa estar "traindo" o PT, ou o governo, mas sonegarmos a luta, estaremos jogando para debaixo do tapete nosso sonho de ajudar na transformação social. Acredito que podemos andar para frente mais e mais...
(Michel Rodrigues)

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